Nascida e criada em porto alegre, ArleQueen Fenixx, é uma artista transexual de 32 anos, recomeçando sua carreira em 2019 , ela começou com a mixtape “Crônicas de uma ANTI-HEROÍNA” uma mixtape onde fala de experiências passadas e a reafirmação travesti por um recomeço de vida.
Juntando a vida antes e após a transição, conquistou prêmios importantes , incluindo um prêmio de melhor rap LGBT pelo Troféu Destaques em 2019, por sua mixtape e seu single “Má Reputação” (fruto de um edital pela Casa de Hip Hop de Esteio).
Hoje ArleQueen faz parte de 4 coletivos, incluindo Stay Black de pelotas, Transpoetas (coletivo nacional) do Rio de Janeiro, além de ser filha da CASA DE LANCEIRA, casa de cultura ballroom de Porto Alegre. É também idealizadora do coletivo de artistas prete e trans, o AQUEERLOMBO!
Recentemente, lançou seu novo EP TRAPCÁLIA. Segundo a artista, o EP significa mais do que um simples trabalho fonográfico, mas um divisor de águas na sua vida, tinha que ser algo especial. ArleQueen se diz extremamente grata pelo edital “TEM PRETO NO SUL” (Stay Black e Natura Musical) ter contemplado seu trabalho, dando a chance de mostrar sua arte. Para a artista, suas referências nesse trabalho são a sua própria vida. O processo criativo de composição das letras também perpassam as suas vivências. ArleQueen espera com a música, de forma poética, dar visão e retratar principalmente a história de “pessoas trans e fora da curva”, diz a artista.
Mesmo com toda a ajuda, para ArleQueen as maiores dificuldades no mercado musical ainda são sem dúvida por conta da padronização musical, e das fobias estruturais diversas. As inspirações para o seu trabalho são varias, desde alguma coisa do pop anos 80 até o rap dos dias de hoje.
A produção musical do novo trabalho TRAPCÁLIA é da Nightmare Beats e Bruno Neves Beats e teve a participação de Mendy Black, do coletivo AQUEERLOMBO.
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