Os Estados Unidos elegeram ao legislativo do país, um número recorde de políticos LGBTs nestas eleições 2020. Apesar de toda a loucura das eleições americanas, foi possível ver um crescimento significativo de políticos LGBT+.
É essencial ter não apenas políticos LGBTs, mas aliados LGBTs sobretudo nestas posições de poder, muitas vezes até mais do que no próprio poder executivo. São eles que criam, aprovam ou derrubam as leis que garantem mais igualdade e equidade às minorias. E muitas vezes são leis estaduais que fomentam as medidas nacionais posteriormente nos Estados Unidos.
E se as polarizadas eleições norte-americanas não trouxeram uma “onda azul”, como previam os analistas, ao menos elegeram mais representantes LGBTs do que em qualquer outra eleição, em uma verdadeira “onda arco-íris”.
Sarah McBride foi eleita para o Senado Estadual de Delaware. McBride se tornou a primeira pessoa trans a ser eleita para uma cadeira no Senado estadual nos Estados Unidos. “A vitória esmagadora de Sarah é um testemunho poderoso da crescente influência dos líderes transgêneros em nossa política e dá esperança a inúmeras pessoas trans que buscam um futuro melhor”, disse a prefeita Annise Parker, presidente e CEO do LGBTQ Victory Fund, em um comunicado. ” Ao longo desse ciclo eleitoral, Donald Trump e outros políticos cínicos tentaram usar as pessoas trans como arma política, acreditando que poderiam ganhar popularidade alimentando o medo e o ódio. O fato de Sarah quebrar um teto de lavanda em um ano tão polarizador é um poderoso lembrete de que os eleitores estão cada vez mais rejeitando a política de intolerância em favor de candidatos que defendem a justiça e a igualdade. Sua vitória vai inspirar mais pessoas trans a seguirem seus passos e concorrer a cargos públicos ”.
McBride teve uma carreira de destaque. Ela foi a primeira pessoa trans a trabalhar na Casa Branca quando estagiou lá. Ela também foi a primeira pessoa trans a falar em uma convenção política nacional em 2016.
Conheça no link o ranking feito pela Out Magazine – dos 16 LGBTs eleitos e os 10 LGBTs reeleitos nos Estados Unidos.
Fonte: Põe na Roda
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