‘REVELAÇÃO’ E A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE TRANS EM HOLLYWOOD

Historicamente invisibilizada ou limitada a determinados estereótipos na produção cultural ficcional, a comunidade trans é tema do novo documentário da Netflix, intitulado Revelação. A plataforma de streaming vem há um certo tempo investindo em produções protagonizadas por personagens LGBTQIA+ e perceber que entre maio e junho três dos grandes lançamentos documentais se encaixam na busca por maior representatividade, dando voz ativa aos integrantes da comunidade, é realmente inspirador.

O número ainda baixo, se comparado a todos os anos de silenciamento, é um fato que se torna ainda mais evidente e problemático ao assistir Revelação, cuja proposta é justamente estimular um olhar crítico a certas escolhas da indústria do audiovisual.

Com produção executiva da atriz e ativista Laverne Cox (Sophia Burset em Orange Is The New Black), o documentário busca traçar um panorama da representatividade trans durante os últimos 100 anos da indústria cinematográfica e televisiva norte-americana a partir dos relatos de personalidades que trabalham no setor.

Atrizes, atores, cineastas, críticos e historiadores trans analisam filmes, seriados e programas televisivos, apontando erros e (pouquíssimos) acertos ao longo da história. A riqueza de imagens é um dos grandes trunfos da produção. É através de trechos extremamente diversos, do cinema mudo, como A Florida Enchantment ou Judith de Betúlia, até seriados contemporâneos como Pose, Crônicas de São Francisco e Transparent, que os apontamentos dos entrevistados são escancarados.

Confira o trailer:

Fonte: JC

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