ESPECIAL MÊS DO ORGULHO ALGUÉM AVISA, COM: DUDA FENIXX

Em Junho ao redor do mundo todo é celebrado o mês do orgulho LGBT. A data se tornou representativa após o início dos movimentos iniciados em Nova Iorque. O mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, quando um grupo de LGBT’s resolveu enfrentar a frequente violência policial sofrida pelos homossexuais. Por isso, neste mês tão importante reunimos algumas entrevistas de pessoas que fazem parte da comunidade, para falarem sobre a data.

Nossa entrevistada hoje é: Duda Fenixx é Artista e influencer. Idealizadora do coletivo de Hip Hop Neggoz Entretenimento, colaboradora do coletivo Stayblackblack, integrante do coletivo nacional poético artistico Transpoetas e filha da Casa de Lanceira. Confira abaixo a entrevista:

1 – O que é orgulho LGBT para você?

É o dia em que temos que lembrar o porque temos que nos amar, nos cuidar, valorizar nossa vida ao máximo, e nos colocar em primeiro lugar sempre, pois o “cistema” não vai fazer isso por nós. Valorizem-se, amem-se, mantenham do seu lado apenas quem REALMENTE te quer bem, deixem de lado pessoas que são frutos de um mundo narcisista, egoísta, abusador e opressor, sejam quem for. E agradeçam a sua vida a cada dia que se acaba.

2 – O que você diria para quem nesse momento está em uma situação de medo?

Lembrem-se, primeiro de tudo sua fé, mesmo que tenham apenas fé em si mesme, procurem inspiração em algo que te mantenha consciente, se não tiver, valorize o fato de você estar respirando, faça terapia, procure ajuda, não faça nada no calor do momento pois podes cair em armadilhas. Não é possível acreditar num mundo melhor se não nos melhorarmos primeiro!

3 – O que você deseja para 2020 e o que acha ser necessário fazer para que isso aconteça?

Mais coesão quanto a amor próprio, poder de auto-cuidado, cuidado com quem te cuida 100%, não pela metade, mais poder de voto, segurança aos mais novos e aos mais velhos, uma mudança urgente de culturas Eurocentradas, Lgbtfóbicas , racistas , padronizadas e afins. Empatia espontânea! Afnal como eu disse antes de resolver os problemas do mundo temos que resolver os nossos.

4 – O que não podemos mais tolerar?

Racismo, transfobia, padronização, desrespeito a quem está recomeçando a vida, senso de punição que é frequentemente confundido com senso de justiça e etc.

5 – Quem é a sua maior referência no mundo LGBT?

A vida me ensinou que na maioria da vezes, tudo que temos na vida somos nós mesmes, então tudo que posso dizer é… Quer uma referência para sua vida? Olhe no espelho e verá uma referência perfeita.

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