ESPECIAL MÊS DO ORGULHO ALGUÉM AVISA, COM: NOAH SCHEFFEL

Em Junho ao redor do mundo todo é celebrado o mês do orgulho LGBT. A data se tornou representativa após o início dos movimentos iniciados em Nova Iorque. O mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, quando um grupo de LGBT’s resolveu enfrentar a frequente violência policial sofrida pelos homossexuais. Por isso, neste mês tão importante reunimos algumas entrevistas de pessoas que fazem parte da comunidade, para falarem sobre a data.

Nosso entrevistado hoje é: Noah Scheffel – homem trans, 33 anos de idade, mãe e pai de 2 filhas, ativista pelas causas LGBT+, fundador e CEO do EducaTRANSforma, formado em Redes de Computadores, pós graduando em Governança de TI e pós graduando em Políticas e Gestão de Serviço Social, coordenador de TechOps na área de TI. Confira abaixo a entrevista:

1 – O que é orgulho LGBT para você?

Orgulho LGBT para mim é me olhar, e olhar os meus semelhantes, e ver pessoas extremamente lindas e fortes, que apenas pela sua existência conseguem transformar toda a sociedade. Esse orgulho é nosso e ninguém pode nos tirar ele.

2 – O que você diria para quem nesse momento está em uma situação de medo?

Diria que não deixem de ser quem são, mas que se mantenham protegidos. Há vida além deste medo, além desta situação. E você merece desfrutar disso.

3 – O que você deseja para 2020 e o que acha ser necessário fazer para que isso aconteça?

Desejo que possamos vencer essa onda de obscurantismo que tanto invisibiliza a população LGBT. Acredito que para isso é necessário união do nosso recorte, ativismo, e ações concretas de posicionamento e liderança. Precisamos ser mais que “militância de internet”.

4 – O que não podemos mais tolerar?
Não podemos mais tolerar que nenhum de nós tenha sua vida vencida por esse sistema hetero-branco-cis-normativo.

5 – Quem é a sua maior referência no mundo LGBT?

Poderia citar algumas pessoas famosas e que fizeram história e lideraram movimentos que nos permitiram ganho de direitos, mas pessoalmente, existe para mim uma pessoa que me ajudou a realmente conseguir ter força para ser eu mesmo. O nome dela é Evelyn Mendes, uma mulher que admiro muito, e que conheci quando trabalhamos juntos numa empresa de TI.

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