ESPECIAL MÊS DO ORGULHO ALGUÉM AVISA, COM: NATALIA BORGES POLESSO

Em Junho ao redor do mundo todo é celebrado o mês do orgulho LGBT. A data se tornou representativa após o início dos movimentos iniciados em Nova Iorque. O mês faz referência à revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, quando um grupo de LGBT’s resolveu enfrentar a frequente violência policial sofrida pelos homossexuais. Por isso, neste mês tão importante reunimos algumas entrevistas de pessoas que fazem parte da comunidade, para falarem sobre a data.

Nossa entrevistada hoje é: Natalia Borges Polesso é escritora, pesquisadora e tradutora. Escreveu Amora (2015), Controle (2019) e Corpos Secos (2020), entre outras obras. Confira abaixo a entrevista:

1 – O que é orgulho LGBT para você? 

Orgulho LGBT pra mim é ter condições dignas de existência.

2 – O que você diria para quem nesse momento está em uma situação de medo?

Não fique sozinhe! Por mais que tu possa te achar forte e, às vezes gente é forte demais, não fique sozinhe. Tenha alguém com quem tu possa conversar sobre teus medos e receios, alguém que te acolha.

3 – O que você deseja para 2020 e o que acha ser necessário fazer para que isso aconteça? 

Desejo que as pessoas fiquem em casa, se puderem. Desejo que estejamos saudáveis para retomar as ruas quando isso for possível!

4 – O que não podemos mais tolerar? 

Qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica.

5 – Quem é a sua maior referência no mundo LGBT? 

Não gosto de apontar uma pessoa. Gosto sempre de pensar em coletividades. Acho que uma grande referência pra mim são as mulheres lésbicas da produção de literatura brasileira contemporânea! Dentre esse enorme coletivo, cito, Tatiana Nascimento, Luciany Aparecida, Monique Malcher, Olívia Pilar e Cidinha da Silva.

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