EVAN RACHEL WOOD FALA SOBRE BISSEXUALIDADE PARA A REVISTA SELF

Em recente entrevista para a revista Self Evan Rachel Wood conversou abertamente sobre a sua vida e sobre sua bissexualidade.

Wood ganhou fãs, principalmente mulheres queer, por sua afinidade em falar francamente sobre bissexualidade. Pode-se até dizer que ela é um bícone (ícone bi, para os heteros). Durante a entrevista, no meio de uma conversa sobre sua recente obsessão com memes sobre bissexualidade, ela pergunta “Você viu o da cadeira bi?”. Se você não conhece este meme, a internet decidiu que “não sentar apropriadamente” é parte da cultura bi. A cadeira bi tornou-se viral, pois parece perfeitamente acomodar a dobra de pernas, recostar-se, pendurar-se e outros jeitos estranhos de sentar. “Eu ri muito porque eu não tinha percebido que era real até olhar fotos minhas e pensar ‘Não sabemos sentar!’”

Sobre aparições públicas ela comenta: “Muitas pessoas dizem: Por que você não tem nenhum relacionamento público com mulheres? E eu respondo que não escondi nenhum de meus relacionamentos com mulheres. Fomos fotografadas juntas. Andamos por aí. Demos as mãos. Todos apenas sempre assumiram que éramos amigas.”

Coisas envolvendo bissexualidade que a incomodam envolvem: pessoas dizendo que a bissexualidade reforça a binaridade de gênero e exclui pessoas trans “Quando me identifico como bi, pra mim isso significa todes”; o cansativo mito de que bissexuais apenas estão confusos “Eu sempre digo: bissexuais não estão confusos sobre quem eles são, eles estão confusos sobre onde eles se encaixam no mundo” e várias desastrosas tolices bi “A quantidade de vezes que saí a dois e tive que perguntar “Desculpe, sou bi. Eu preciso saber: isso é um encontro?”.

Ela também comenta que nunca sentiu que pudesse ser aberta sobre sua sexualidade enquanto crescia. Para Wood, ser bissexual no ensino médio significava sentir que havia algo errado com ela, ou ser minimizada em um estereótipo, nunca capaz de expressar completamente seus sentimentos. Wood compartilha que conversa com seu filho sobre sua sexualidade. Agora ela diz perceber uma diferença, especialmente ao conversar com seu filho e sua irmã mais nova, que está no ensino médio. “Perguntei: Então as crianças estão fora do armário na escola agora. E ela: ah sim, tem vários.” Ela diz “Isso me impressiona. Eu não consigo imaginar o quão diferente minha vida teria sido se eu apenas pudesse ter sido quem eu era.”

Confira a entrevista completa AQUI.

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