O executivo tailandês aprovou uma legislação que permitirá o casamento igualitário, o que fará com que o país seja o primeiro em toda a Ásia a reconhecer esse direito, se conseguir passar todos os procedimentos. De acordo com o escritório do porta-voz do governo, o Conselho de Estado ainda está analisando os detalhes da lei, então não há nenhuma data específica para passar no Legislativo Nacional e ser debatida e aprovada por aquele órgão. No entanto, de acordo com o Bangkok Post, observou-se que o pronunciamento sobre essa legislação deve ser conhecido antes de 15 de fevereiro.
O texto estabelece 20 anos como a idade mínima para o casamento e que pelo menos um dos dois cônjuges tem a nacionalidade tailandesa. Além disso, a versão atual abre a porta para adoção se destaca por casais homossexuais têm acesso a praticamente os mesmos benefícios que os heterossexuais, com exceção de certas deduções fiscais e subsídios. Um processo de abertura para o reconhecimento da igual casamento é parte da tendência aberturista que está vivendo a ditadura do general Prayuth golpe, com o anúncio de uma eleição geral em 2019.
A Tailândia experimentou um golpe em maio de 2014 que derrubou o governo interino, entrando no poder um governo militar, que operou por mais de um ano sob a lei marcial. Até recentemente, o novo executivo manteve uma política repressiva com liberdades individuais e, principalmente, atividade política, embora mantendo certos elementos da constituição tailandesa, como a monarquia.