O parlamento da África do Sul votou uma emenda que pode representar mais um marco na história dos Direitos LGBTs do país. Tendo a união homoafetiva reconhecida desde 2006, com a nova medida, agora ficará estabelecido que ninguém pode se recusar a casar pessoas do mesmo gênero mesmo baseado em consciência, religião ou fé pessoal. O grupo político Cope (Congress of The People Party) decidiu introduzir a emenda na lei em janeiro com o parlamento analisando o pedido só em novembro.
Durante um debate recente defendendo a proposta, o deputado Deidre Carter, disse que pessoas LGBTs sofrem na África do Sul o equivalente ao Apartheid, regime que segregava negros no passado, tornando esta população carente de direitos marginalizada e rejeitada pela sociedade. Carter ainda lembrou que recusar a se legalizar uma união homoafetiva é uma limitação que não pode ser justificada em uma sociedade democrática.
Após a votação da emenda pelo Conselho Nacional de Províncias (nome do parlamento) do país, a medida precisa agora ser sancionada pelo presidente Cyril Ramaphosa para passar a valer como lei, o que acredita-se que deve acontecer.
Fonte: Põe na Roda