Hoje, 1° de dezembro, é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. É o dia em que valorizamos as conquistas realizadas no tratamento da doença, reforçamos a luta contra o preconceito e lembramos que é possível viver com o HIV, mas que a aids ainda existe. Levante você também esta bandeira. Saiba mais AQUI. As cerca de 2.600 colchas com mensagens de apoio à luta contra a aids estarão expostas nestas sexta-feira (30) e sábado (1º de dezembro) no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao prédio do Ministério da Saúde. A visitação pode ser feita até às 17h de sábado.
A exposição é uma das ações da campanha do Ministério da Saúde para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, instituído há 30 anos, em 27 de outubro de 1988 pela Assembleia Geral da ONU e da Organização Mundial de Saúde (OMS). O mosaico foi exposto na terça-feira (27), logo após a cerimônia de lançamento do Boletim Epidemiológico HIV/Aids, e retornará à Esplanada.
Textos e imagens recebidos por meio de uma plataforma digital foram impressos em tecido. Mensagens foram enviadas por pessoas de diversas partes do Brasil.
História das colchas – Na década de oitenta, início da epidemia, o gesto de produzir colchas (quilts) era uma prática para lembrar as vítimas da aids. Em 1987, durante a terceira Conferência Internacional de Aids em Washington (EUA), 200 mil pessoas participaram do lado de fora do evento. Eram ativistas, pessoas vivendo com o vírus, que queriam ser ouvidas pela comunidade científica e pelo mundo. A iniciativa da ONG Act Up se tornou um dos marcos da história da epidemia, como um ato de protesto e homenagem.
No ano seguinte, por iniciativa de dois oficiais de informação pública da Organização Mundial de Saúde, James Bunn e Thomas Netter, foi proposto a criação da data. A ideia foi levada ao então diretor do Programa Global sobre Aids (atual UNAIDS), Jonathan Mann, como uma forma de combater o preconceito e a desinformação que ainda havia em torno do tema. Até hoje, o Dia Mundial mobiliza iniciativas em diversos países.