VEM AÍ A QUINTA EDIÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE LGBT’S NAS PRISÕES

Organizado pelo Grupo Passagens – Rede de Apoio a LGBTs nas Prisões, o grupo de estudos se reúne novamente no dia 25 de agosto, das 10h da manhã até o 12h na sede do Somos na Rua dos Andradas, 1560, 6º andar.  Esta é a quinta edição do Grupo de estudos sobre LGBTs nas prisões, uma das ações do projeto Passagens: rede de apoio a LGBTs nas prisões. Neste encontro, serão discutidos dois textos sobre MÍDIA E CRIMINOLOGIA:

Criminologia midiática
Zaffaroni, Eugenio Raúl. A palavra dos mortos. Conferências de Criminologia Cautelar. São Paulo: Saraiva, 2012. Décima Sexta Conferência: Criminologia Midiática.

Jornalismo policial e travestilidades
Klein, Caio Cesar. “A travesti chegou e te convida pra roubar”: representações sociais e sujeição criminal de travestis na mídia policial. 139 f.
Dissertação (Mestrado em Ciências Criminais), Escola de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
Capítulo 4.


Os textos já estão disponíveis para download aqui

A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) brasileira é a que mais sofre, no quadro mundial, com a violência motivada por gêneros ou sexualidades dissidentes da normativa heterossexual e cissexista. A seletividade penal que opera nas instituições da justiça e da segurança pública no país caracteriza-se por levar em consideração marcadores sociais não apenas de classe e raça como também de gênero e sexualidade: somente em relação à população de mulheres (cisgênero ou transgênero), o índice de encarceramento aumentou mais de 400% nos últimos dez anos, ainda que elas estejam em menor número absoluto que os homens.

Em relação à população homossexual e transexual, observamos que existem dimensões particulares de encarceramento que levam em conta seus gêneros e sexualidades, na medida em que a experiência prisional pode se revestir de processos especializados de violência, controle e interdição no caso de LGBTs e mesmo o ingresso às instituições carcerárias utiliza de análise esses marcadores.

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