ASSISTA AO TRAILER DO FILME “BIXA TRAVESTY” DE LINN DA QUEBRADA

“Muito prazer, sou a nova Eva. Filha das travas, obra das trevas.” É assim que Linn da Quebrada se apresenta no documentário Bixa Travesty, selecionado para a sessão Panorama do Festival de Berlim. 

Além de mostrar a vida da MC paulistana dentro e fora dos palcos, o filme traça um panorama da cena musical promovida por artistas trans em São Paulo, como Liniker. O casal que dirigiu o longa, Kiko Goifman e Claudia Priscilla, assina outros trabalhos dedicados às questões de gênero: com roteiro da dupla, o curta Amapô (2008) retrata a vida de uma travesti e o documentário Olhe pra mim de novo (2012) perfila o transexual nordestino Sylvio Luccio. 

Bixa Travesty lembra como Linn da Quebrada entrou sem pedir licença na cena musical, defendendo a causa TLGB (ela faz questão de colocar a sigla de transexualidade à frente) e as infinitas possibilidades de experimentar gênero, corpo, sexualidade e arte. Com ela, estão a backing vocal, Jup do Bairro, e DJ Pininga, que formam uma aliança para furar a “cultura falocêntrica, de tudo girar ao redor do macho”, como ela explica à Tpm.

Depois das exibições do documentário no festival alemão, o grupo segue em turnê pela Europa com sua Trava Tour, passando por Amsterdã, Paris, Lisboa, Madri, Colônia e Munique, até a volta para Berlim. A cantora apresenta seu disco de estreia Pajubá (2017), palavra que remete à linguagem usada no universo TLGB, que, muitas vezes, incorpora termos das religiões afro-brasileiras. O álbum foi produzido por BadSista e traz participações de Mulher Pepita, Glória Groove e Liniker.

Confira a entrevista completa no site da TPM.

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