APLICATIVO “HORNET” NO BRASIL AGORA ESTÁ SOB O COMANDO DE ANDRÉ FISCHER

A revista Pequenas Empresas Grandes Negócios apresentou recentemente uma matéria falando sobre o ativista que há mais de duas décadas atua com negócios e conteúdo cultural para o segmento LGBT, André Fischer, 51. Ele foi escolhido por uma startup norte-americana para comandar, no Brasil, a Hornet, uma rede social feita para homens gays. Criada em 2011 pelo norte-americano Christof Wittig, em São Francisco, na Califórnia, a Hornet é um aplicativo de encontros e rede social com proposta de conectar a comunidade gay de todo o mundo. O serviço já conta com mais de 25 milhões de usuários cadastrados em países como França, Rússia, Turquia, Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil.

 

“Em 2013, a Hornet lançou sua primeira versão em português, mas foi só no começo de 2017 que foi montada uma estrutura para o negócio atuar no Brasil. Para essa nova empreitada, a Hornet me convocou para a gerência e achei que poderia ser uma experiência nova e interessante para mim”, diz Fischer, que conta com uma equipe de 6 funcionários. Como em um aplicativo de encontros, a Hornet conecta o público gay através de perfis e possibilita bate-papo entre os usuários. Em setembro de 2017, a startup lançou novas funcionalidades: além do recurso de encontros, a Hornet é atualizada diariamente com um conteúdo editorial original voltado para o público LGBT (incorporando publicações como a Unicorn Booty e a Vespa, por exemplo) e ganhou uma aba para curadoria de espaços gay-friendly.

“Com isso, possibilitamos que o usuário acesse notícias com informações culturais, de entretenimento e notícias importantes para o público LGBT. Isso possibilita que as pessoas cadastradas não apenas sejam o que são pelo o perfil delas, mas pelos artigos que leem e se interessam”, afirma Fischer, que explica que há cerca de 3 mil funcionários responsáveis por atualizar o conteúdo da plataforma em todo mundo, em 17 idiomas. Assim como o cadastro na plataforma, o serviço de encontros, o acesso ao conteúdo e à curadoria de locais para a comunidade gay são gratuitos. A assinatura premium, que sai a partir de $ 3 dólares mensais (cerca de R$ 10), garante alguns descontos ao contratar serviços de marcas parceiras, como desconto em cinemas, teatros, festas e eventos, por exemplo.

Somado às assinaturas premium, a Hornet é monetizada por meio de venda de publicidade dentro do aplicativo. A startup também está associada a marcas e eventos para divulgar seu serviço e atrair mais usuários para a rede. “No Brasil, já somamos quase 5 milhões de downloads e já somos mais de 750 mil usuários ativos, sendo que maior parte está em São Paulo”, diz Fischer. Por ter alcançado esse número, a comunidade gay brasileira é, hoje, a maior consumidora do serviço em todo o mundo.

O grupo não revela o faturamento da startup, mas anuncia que a previsão é que a plataforma – disponível para Ios, Android e para web – fature R$ 10 milhões ao todo, somando todos os países em que atua. Essa expectativa em relação ao faturamento está alinhada com a proposta da Hornet em aumentar sua expansão. Para Fischer, a próxima estratégia é crescer a popularidade do serviço nas regiões Sul e Nordeste. “Nosso plano para 2017 era crescer em São Paulo, e, felizmente, já batemos essa meta. Para 2018, o objetivo é continuar crescendo e concretizar o lema que criamos: transformar a Hornet em uma referência para a comunidade gay no Brasil, com opção de conteúdo e informação”, afirma o jornalista.

Fonte: Pequenas Empresa Grandes Negócios

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