PERFORMANCE `PRATA-PARAÍSO´ DO `PORTO ALEGRE EM CENA´ ABORDA A RELAÇÃO COM O HIV

A Cia Espaço em BRANCO + CÉREBRO apresentam a performance teatral PRATA ­‐PARAÍSO, desenvolvida pelo encenador João de Ricardo através de PHC (Processos Híbridos de Criação). Inspirada na obra Pterodátilos do dramaturgo estadunidense Nicky Silver, elegemos o personagem TOD (que significa morte em alemão) como plataforma de criação desta obra. Um jovem artista gay, portador do vírus HIV, que de compõe a realidade luxuosa de sua família e a si mesmo, em uma obra grotesca dedicada à transitoriedade de tudo.

A performance teatral é composta de três estudos tendo a morte (a doença– contaminação, o matar e o morrer) enquanto tema e ponto de articulação entre o texto teatral e a nuvem de referencias que geramos durante o processo: as mitologias dos deuses obscuros e suas polaridades complementares saúde-­doença morte-fertilidade feridas e pérolas do mar: Obaluae, Hades e Shiva. A vanguarda GAY dos anos 80 fustigada pelo HIV – Cazuza, Leonilson, Klaus Nomi, Robert Maplethorpe, o humor gay, político e trash de John Waters, a música fúnebre e a iconografia do corpo martirizado cristão.

Prata-Paraíso é um réquiem coxo. Uma escatologia no sentido mítico. Uma fábula GAY ♥ sobre o fim do homem e da civilização. No espaço infinito e escuro do outro lado, uma nuvem prateada brilha suspensa. Cada floco de purpurina é um crânio vazio, cabeça de alguém que já se foi. Ao olharmos as órbitas oculares eletrizadas temos acesso ao CÉREBRO, território holográfico onde tempo e espaço se dissolvem e coagulam. Mistérios acionados por um artista sem face: TOD.

Nela, o encenador JdR radicaliza sua relação com o teatro em si, levando ao ápice questões presentes em suas montagens anteriores – a atitude underground do faça você mesmo e as interferências causadas por outros suportes, que misturam-se e aprofundam a performance. A cena descarnada e tecnológica é um convite à imaginação ativa dos espectadores.

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