JAZZY JONES REVELA QUE É FÃ DE CHER E QUE ESPERA ESTRELAR UM MUSICAL

Workroom, além de um espaço amigável para o público LGBTQIA, a casa também se tornou um dos espaços onde as artistas drags podem apresentar o seu trabalho. A Workroom (que prefere ser tratada no feminino mesmo) tem decoração inspirada nos cenários do reality show estadunidense RuPaul’s Drag Race) Assim como o programa que tem inspirado centenas de jovens a colocar para fora seu alter ego drag, provocando uma verdadeira eclosão de artistas essenciais da cena cultural LGBT da cidade, a Workroom procura incentivar cada vez mais que as drags tenham um espaço para apresentar a sua arte. Em parceria com a Workroom, o Alguém Avisa irá todas as semanas mostrar um pouco mais do trabalho realizado pelas Queens que se apresentam a cada sábado na Saturday Night Divas. Hoje você conhece um pouco do trabalho de Jazzy Jones que se apresenta neste sábado (26), a partir das 21h.

O nome Jazzy Jones surgiu depois de muito tempo pensando, a diva listou adjetivos que gostaria de ter e encontrou ‘jazzy’, que no inglês é aquilo relativo ao Jazz e traz toda a carga deste gênero consigo. A decisão foi tomada quando leu a descrição em um dicionário: a classy female. Algo que ela queria muito que sua drag fosse. O sobrenome veio em função da sonoridade do nome. Jazzy conta que já se “vestia de mulher” antes de fazer drag, e que já havia ido em festas à fantasia vestido de personagens femininos. Para ela, todas foram experiências ótimas, super divertidas, mas nenhuma havia sido de drag. Até que, na segunda edição da Xtravaganza, pela primeira vez ela viu uma Drag Queen de perto. “Foi muito louco! Ver todo mundo vibrando e dublando junto no show da Willam, Milk e Raja me fez ter uma vontade tremenda de estar linda daquele jeito em cima daquele palco sendo visto por pessoas que amavam aquilo tanto quanto eu” revela a diva. Continuar indo nas Xtravaganzas só fez crescer essa vontade de materializar todas suas referências.

Sobre suas influências, ela revela que se inspira muito nos grandes musicais da broadway, nas grandes atrizes e nos personagens, nas antigas divas do cinema e um pouco de música pop pois “ninguém é de ferro”, brinca. Uma das grandes motivações de Jones é a aventura e a sensação incrível de estar no palco. Jazzy também conta que o apoio dos amigos é e sempre foi essencial e mútuo, e que mesmo quando a motivação fica abalada, são eles que seguram as pontas. Sobre mudanças, a drag é categórica “o fandom de drag race precisa ser mais empático e menos sexista”.

Antes da nossa ‘rapidinha’, pedimos para ela completar a frase “Alguém Avisa que…”, ao que ela finalizou dizendo: “Alguém avisa que a revolução drag recém começou!”

RAPIDINHA:

UMA PESSOA: A Deusa, vulgo, Cher
UM LUGAR: O lugar de fala (sempre bom lembrar)
UM OBJETO: A bandeira LGBT
UMA PALAVRA BONITA: Empatia
UMA PALAVRA FEIA: Intolerância
UM VICIO: Wicked
UM SONHO: Ser a próxima drag superstar do Brasil e estrelar um musical.
PREGUIÇA: Lacração de facebook
PRAZER: Tirar o salto alto
RAIVA: A quarta hora em cima do salto alto
FELICIDADE: Comprar um novo salto alto
TRISTEZA: Algo que tem seu momento e pode ser muito explorado pela arte.
MEDO: De perder a inspiração.
DRAG: Expressão da minha criatividade

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