SÉRIE ‘QUANDO FAZEMOS HISTÓRIA’ CONTA A HISTÓRIA DO MOVIMENTO LGBT

A Série ‘Quando Fazemos História’ (When We Rise) lançada no início do ano pela ABC nos Estados Unidos, estreou recentemente no Brasil no Canal Sony. A minissérie retrata a luta pelos direitos LGBT, em três episódios inéditos apresentados em sequência. Traçando um panorama com as personagens mais importantes deste movimento, a partir da revolta de Stonewall em 1969 até os dias de hoje, a produção faz uma crônica da história de pessoas reais, inseridas no Movimento pelos Direitos Civis americanos e sua constante batalha por reconhecimento, pelo fim do preconceito e por suas próprias vidas.

Partindo dos confrontos gerados pela epidemia de AIDS nos Estados Unidos, que levou à perseguição da comunidade LGBT, a minissérie apresenta a luta pessoal e política de ícones dos movimentos LGBT, dos direitos de igualdade das mulheres e do fim do preconceito racial, e tem como objetivo mostrar às pessoas o que acontece quando elas se levantam, enfrentam as injustiças e fazem a sua própria história. Adaptada do livro de Cleve Jones, ativista que também é personagem central na produção, When We Rise foi escrita e roteirizada pelo vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original, Dustin Lance Black, responsável também pela produção executiva da minissérie ao lado de Gus Van Sant.

No elenco estão Guy Pearce como Cleve Jones; Mary-Louise Parker como Roma Guy, feminista e ativista no movimento de direitos das mulheres; Rachel Griffiths como Diane Jones, sua esposa e ativista da luta por justiça social; Michael K. Williams como Ken Jones, ativista do movimento negro e LGBT; e Ivory Aquino como a ativista transgênero Cecilia Chung. Além disso, a minissérie ainda conta com a participação especial de Whoopi Goldberg como Pat Norman, a primeira funcionária abertamente homossexual do Departamento de Saúde de São Francisco e ativista da comunidade LGBT.

A série é uma lembrança dos direitos adquiridos, mas principalmente daqueles que precisamos lutar para manter e alcançarmos. Apesar de termos evoluído, muitas das situações apresentadas na série ainda são vivenciadas pelo público LGBT, especialmente pelas minorias. Portanto, além de ser uma memória viva do movimento, a série acaba tendo a importância de apresentar ao grande público uma faceta violenta da história que muitas pessoas desconhecem. Certamente, é também um convite ao público LGBT para pensar sobre as possibilidades do que podemos fazer hoje em prol do Movimento LGBTQIA+. Além do Canal Sony a série está disponível em alguns sites de hospedagem na internet.

Confira o trailer:

 

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