CONHEÇA O PROJETO ‘O BRONX’, MAIS DO QUE UMA FESTA UMA MANIFESTAÇÃO DE EMPODERAMENTO

A partir de um projeto voltado à afirmação do hip hop e da cultura negra, a ONNi convidou o coletivo O BRONX para contar a sua história com um editorial e um shortfilm inéditos. Criado em 2016, o coletivo de jovens porto-alegrenses vem propondo uma reflexão sobre a negritude e os seus entornos através da representatividade. A festa O BRONX acontece mensalmente em diferentes locações do centro de Porto Alegre e, em todas as suas edições, corpos livres, negros e empoderados transitam pelo rolê. Os materiais são protagonizados por convidados de Clara Soares e de Rhuan Santos, produtores da O BRONX, a  produção de conteúdo foi executada pelo Coletivo Balsa e a assinatura do projeto é da ONNi.

BRONX from Kim Costa Nunes on Vimeo.

“Bronx é uma festa de minorias e baixa renda”, ponto. A explicação sucinta é de Rhuan Santos (90’s hustla), 22 anos, que mora com a mãe no bairro Lomba do Pinheiro e acabou de trancar a faculdade de arquitetura e urbanismo na UniRitter. Todo mês, ele e Clara Soares (Cocoa Mami), 20, dão à luz ao Bronx porto-alegrense – que já rolou até em pavilhão de escola de samba, parque aquático, debaixo de viaduto, juntou mais de 900 pessoas e trouxe uma das estrelas do funk atual, a carioca MC Carol.

A ideia era fazer um rolê que eles mesmos pudessem curtir. “Nunca teve uma festa que a gente gostasse 100%”, conta Clara. Isso porque Porto Alegre está cheia de baladas inspiradas na black music, na sua estética, manos e divas, mas nenhuma delas chega ao ponto de ser uma noite negra de verdade – porque simplesmente os negros não estão lá.

Neste sábado, 05/08, acontece mais uma festa incrível, dessa vez na rua. Inspirada na década de 70 no sul do BRONX, a maior periferia de NY, Afrika Bambaataa criou e estabeleceu os quatro pilares principais da cultura hip hop: O rap, o DJing, o breakdance e o graffiti, ou seja, o nome de batismo não poderia ser outroLiberdade corporal, liberdade sexual, estética negra, empoderamento, crespo, suor, representatividade, resistência. Pra todo mundo dançar muito, até as pernas dizerem chega. A regra é uma só: DESÇA !

O local será informado no dia do evento, para saber confirme aqui.

Não serão aceitos nenhum tipo/expressão/forma de racismo, homofobia, transfobia; macho(ismo) invadindo o espaço das minas. Denúncias podem (e devem !) ser feitas para a produção do evento.

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